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sábado, 12 de setembro de 2009

Projeto Despertai Alto da Felicidade



Aconteceu no dia 04/set/09 na Ilha de Itamaracá, na congregação do Alto da felicidade o Projeto Despertai, evento realizado pela superintendência das UMADI's de Itapisuma com o objetivo de levar a palavra de Deus aos sedentos pela mesma, Deus se revelou de forma inédita no templo e mostrou que seu desejo é nos tomar com unção e muita gloria.

Apesar de encontrarmos algumas em dificuldades em fazê-lo, o Senhor mostrou mais uma vez que é poderoso para realizar grandes coisas no meio do seu povo, pessoas foram batizadas com Espirito Santo renovadas e transformadas pelo poder da palavra de Deus, os adjuntos Harlan Manoel e Alex santos (ambos adjuntos da superintedência das UMADI's do Campo de Itapissuma e organizadores do evento) contamos com o apoio total do dirigente da congregação como também da juventude da igreja local, inúmeras caravanas compareceram e abrilhantaram ainda mais a festa.

O preletor da noite Lehandro Souza, foi o instrumento que Deus utilizou com a mensagen VASOS TIRADOS DO BARRO,inumeras pesoas foram inpaquitadas com a palavra de Deus . comtamos com vosas oraçoês para que esse projeto continue abençoando vidas.

Já realizamos o primeiro evento em Vila Velha, onde Deus operou de forma maravilhosa. O objetivo desse projeto não é apenas em nos enchermos do poder de Deus, mas utilizarmos desse poder obtido por Jesus e irmos a luta. Davi estava cuidando das ovelhas do seu pai Gessé quando recebeu o chamado do mesmo, seu pai havia lhe pedido para levar uma cesta com pão, queijo e outros, e ver como seus imãos estavam, Davi obedece e quando chega na presença de seus imãos e surpreendido, pois seus imãos não estavam nada bem, perdendo a batalha para o gigante, mas Deus deu unção a Davi que com uma pedra destruiu o gigante e libertou seus imãos.

Queridos enquanto estamos em casa, na escola, no trabalho ou até mesmo na igreja existem irmãos nossos que estão lutando contra o gigante e detalhe perdendo batalhas, por isso Deus conta com a palavra que sai da tua boca para destruir o gigante na vida de teus imãos, parentes amigos, vizinhos e inimigos. O Projeto Despertai tem o propósito de despertar pessoas para essa realidade, realizando cultos ao ar livre, evangelismo em massa para libertamos almas em nome de Jesus! E já vimos resultados tanto na igreja quanto fora dela, o próximo evento será realizado na cogregação em São PauloII, contamos com sua presença!




sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O cego de Jericó






O Cego de Jericó
“Esboço de Sermão”
Texto base: Mc.10.46-52.
Introdução: Jesus tinha um ministério itinerante, percorrendo vários lugares, pregando, curando e libertando a muitos. Ele não ficava em casa esperando as pessoas.
1- Bartimeu, o cego, vivia à beira do caminho (v.46), à margem da estrada. Era marginalizado pela sociedade, como tantos deficientes hoje. Ele não estava andando pelo caminho, mas parado. Sua vida estava parada. Ele estava sem perspectivas, sem projetos. Ele dependia dos outros. Estava sempre esperando que alguém o ajudasse.
2- Bartimeu ouviu sobre Jesus. Ouviu o ruído da multidão se aproximando e alguém disse que Jesus estava chegando. Ele era cego, mas ouvia muito bem. Os cegos desenvolvem mais os outros sentidos ou os utilizam melhor que as demais pessoas. O pior cego é aquele que não ouve. Muitos “cegos espirituais” são também “surdos”, pois se recusam a ouvir sobre Jesus. Observe a importância de se falar sobre Jesus, para que todos ouçam. Como ouvirão se não há quem pregue? (Rm.10.14).
3- Bartimeu começou a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! (v.47). Ele era cego, mas não tinha nenhum problema para falar. Começou a gritar. É importante que clamemos a Jesus em oração. Não adianta clamar a outra pessoa, algum santo ou falsa divindade. Clame a Jesus.
4 – Bartimeu tinha fé. Jesus era considerado filho de José. Por quê Bartimeu o chamou de Filho de Davi? O cego demonstrou que cria que Jesus era o Messias, o descendente de Davi, prometido no Velho Testamento para ser o rei de Israel.
5- Bartimeu pediu compaixão, misericórdia. Como são nossas orações? Vamos determinar o que Deus vai fazer? Vamos anunciar nossas virtudes e nossas obras? Nada disso. Devemos pedir misericórdia ao Senhor.
6 – Muitos o repreendiam para que se calasse (v.48). Os que enxergam querem que o cego fique em silêncio. É uma atitude egoísta. Quando queremos Jesus, muitos se levantam contra nós. Isso pode acontecer no trabalho, na escola, na família, entre os amigos, etc. O cego não deu ouvidos às vozes opositoras. Continuou clamando. Ele era perseverante, insistente, determinado.
7- Jesus parou e mandou chamá-lo (v.49). O cego pediu compaixão e foi atendido. Jesus se compadeceu. Ele parou, interrompeu tudo, para atender ao cego. Havia uma multidão envolvendo Jesus, mas ele parou para atender a um homem. Jesus está atento a cada indivíduo. Ele está atento a você. Ele ouve a oração e atende.
8 – Depois das vozes negativas, agora o cego ouviu vozes que diziam: “Tem bom ânimo. Levanta-te. Ele te chama”. Que sejamos como esses mensageiros que levaram palavras animadoras para o cego.
9 – O cego deu um salto e andou até Jesus (v.50). Ele era cego, mas não tinha nenhum problema nas pernas. Atendeu ao chamado de Jesus imediatamente. Não havia tempo a perder.
10 – Jesus pergunta o que o cego quer e ele responde: “Mestre, que eu veja.” (v.51). Ele podia pedir a Jesus uma esmola, uma capa nova, um prato de comida, uma bengala, um cachorro, uma casa, etc, mas ele foi direto ao principal: a visão. Podemos pedir tantas coisas a Jesus hoje, mas não nos esqueçamos de pedir que ele abra nossos olhos espirituais (Sal.119.18). Aquele que ainda não se converteu, está vivendo em cegueira, vive nas trevas, tropeçando e caindo, sem saber a direção certa. Jesus é a luz para os olhos dos cegos (João 12.35,46).
11- Aquele homem foi curado (v.52). Jesus cura ainda hoje, mas o mais importante é que Bartimeu foi salvo, conforme Cristo declarou. Em seguida, o texto diz que ele foi seguindo pelo caminho. Sua vida mudou completamente. Ele não ficava mais à margem do caminho, mas podia caminhar, podia ter uma vida normal e feliz.
Conclusão: Aquele cego clamou a Jesus, porque não sabia se ia encontrá-lo novamente. Ele não podia perder aquela oportunidade. Hoje, não perca a oportunidade. Clame a Jesus. Seja curado, seja salvo.
Anísio Renato de Andrade

A pesca milagrosa



Introdução - O ministério de Jesus teve muitos aspectos e áreas de atuação. Ele curou enfermos, expulsou demônios, etc. Mas uma de suas principais atividades foi o ensino. Por isso, ele era chamado Rabi, Mestre. O texto de Lucas 5 nos mostra Cristo selecionando alguns de seus alunos.

1- Aula teórica - Lc.5.1-3 - Jesus ministra à multidão. O local é a praia. Em destaque: o conhecimento. Muitas pessoas querem ouvir a palavra de Deus, mas sem compromisso. Talvez quisessem apenas algum benefício pessoal, o que não é errado, embora seja insuficiente.

2- Aula prática - Lc.5.4-9 - Jesus ensina aos discípulos. O local é em alto-mar. Em destaque: o poder. Nossa experiência com Cristo não se resume a palavras. A multidão foi embora. Poucas pessoas têm uma experiência mais íntima com Jesus. A praia, terra firme, é onde se aprende a teoria, mas o pescador não pode ficar para sempre na praia. Os desafios das águas profundas, com suas tribulações e dificuldades, trazem grandes experiências e resultados. Os maiores peixes estão em alto-mar. (Obs.: o “mar de Genesaré”, também chamado “mar da Galiléia” é, de fato, um lago muito extenso: 21 km. de comprimento por 12 de largura).
O que foi ensinado naquela aula? Fundamentos para a vida cristã, o ministério e a igreja.
Ação divina - aquela pesca extraordinária só foi possível pela operação do poder de Deus.Ação humana - os pescadores precisaram fazer sua parte: ir para o mar alto, lançar as redes e puxá-las de volta. Através da obediência, eles demonstraram fé na palavra de Jesus. Ajuda mútua - Jesus providenciou uma quantidade de peixes que superava a força individual. Os discípulos estavam sendo ensinados a trabalharem em equipe. O egoísta quer todos os peixes para si. Por isso, não pede ajuda e acaba perdendo tudo.

3 - O curso avançado - Lc.5.10-11 - Jesus chama aqueles discípulos para serem pescadores de homens. Em destaque: desafios crescentes e experiências além da imaginação. Começava então o curso de três anos, no qual Jesus prepararia seus apóstolos. Como exemplo, podemos citar os versos 12 e 18, que falam sobre a cura de um leproso e um paralítico.
Conclusão: Após a ministração da palavra de Deus, Jesus quer fazer milagres na vida de cada um. Assim como Pedro se prostrou aos pés do Mestre, reconhecendo sua própria condição de pecador, é necessário que cada ouvinte da palavra, reconheça seus pecados, se prostre diante de Jesus e faça um compromisso de ser seu discípulo, seguindo-o por toda a vida (Lc.5.11).

O comandante do barco Jesus


Que o Senhor Jesus seja o comandante do nosso barco!

Os navios estão entre os meios de transportes mais antigos e importantes da história. Sua primeira citação bíblica encontra-se em Gênesis 49.13. Sua utilidade, já em tempos remotos, incluía o comércio (Pv.31.14), a guerra (Nm.24.24) e a condução de passageiros (Jn.1.3).
As viagens marítimas, com as características que lhes são peculiares, tornam-se boas ilustrações para diversos ensinamentos. A vida humana pode ser comparada a uma viagem. A vida cristã, da mesma forma. Podemos pensar ainda na viagem, como um conjunto de providências, esforços e aplicação de recursos com vistas a determinados objetivos, sejam pessoais, ministeriais, familiares ou profissionais.
Como viajantes que somos, precisamos ter um rumo definido, uma direção, um destino escolhido. Não podemos viver à deriva. É importante que estabeleçamos alvos na vida, não apenas materiais, mas espirituais e eternos.

A CONSTRUÇÃO DO NAVIO

“No coração dos mares estão os teus termos; os que te edificaram aperfeiçoaram a tua formosura. De ciprestes de Senir fizeram todas as tuas tábuas; trouxeram cedros do Líbano para fazerem um mastro para ti. Fizeram os teus remos de carvalhos de Basã; os teus bancos fizeram-nos de marfim engastado em buxo das ilhas de Quitim. Linho fino bordado do Egito era a tua vela” (Ez.27.4-7).
Para todos os nossos empreendimentos, precisamos passar pela etapa de preparação. Não sejamos negligentes. É preciso que seja feito o melhor investimento possível. No citado texto, notamos a alta qualidade como elemento prioritário. O preço seria igualmente elevado. Economizar nesse momento pode ser medida imprudente.
A infância, por exemplo, é um período precioso, quando os pais estão preparando os filhos para a vida. Em seguida, vem a adolescência e a juventude, ocasiões propícias para que se prepare, no que for possível, para a vida profissional, o casamento e a constituição familiar. Quando estes propósitos são realizados prematuramente, sem o devido preparo, é como se o barco fosse colocado na água antes da hora. Tendo sido, porém, terminada e bem feita, a embarcação estará apta para enfrentar os embates de sua missão oceânica.

O INÍCIO DA VIAGEM

Depois de pronto, o navio precisa sair do cais. Ele não pode ficar eternamente ancorado, evitando os desafios do mar aberto. O propósito de sua existência não é o eterno estacionamento. Barco que não navega cria lodo, mofa, enferruja e apodrece. Tais são os efeitos da omissão. Todo ser humano precisa crescer, sair do seu lugar de conforto e estabilidade para alcançar outros locais e novas experiências (Gn.12.1). Contudo, nada disso pode ser feito com irresponsabilidade.
Apesar da possível resistência inicial, sair do cais ainda é a parte mais fácil da viagem. Nesse começo, geralmente, tudo parece tranquilo e promissor. As águas litorâneas costumam ser relativamente calmas e, em caso de agitação, o porto está ao alcance do marinheiro. Os viajantes partem cheios de boas expectativas, principalmente aqueles que fazem a primeira viagem.
A infância é uma época de fantasias coloridas para a maioria das crianças. O futuro parece um lugar agradável aonde se deseja chegar rapidamente. Ser adulto, aos olhos infantis, parece sinônimo de independência e liberdade, uma idade em que, supostamente, será possível obter e fazer tudo o que se deseja. O princípio da vida cristã também pode ser uma experiência tão maravilhosa que o mundo parece ter ficado mais belo. Muitos problemas ficaram para trás e experiências gloriosas se aproximam.
Da mesma forma, o início de um negócio ou de um relacionamento, pode ser excelente. Contudo, quando se chega em alto mar, algo pode mudar. Muitas surpresas podem ocorrer.

QUEM AVANÇA RENUNCIA

Quando o navio se afasta do porto, muitas coisas ficam para trás. Não é possível alcançar novas terras sem que algo seja abandonado e perdido. O viajante não pode levar sua casa com todos os seus pertences. Todo crescimento tem essa característica: a perda.
O adolescente perde sua vida infantil, seus brinquedos, roupas e regalias. O adulto renuncia a casa dos pais e os costumes juvenis. Quem se casa perde prerrogativas da vida de solteiro em troca da constituição familiar. Assim também, quem decide seguir a Cristo, deve abrir mão dos prazeres do mundo e das artimanhas do velho homem. É o preço a ser pago. Contudo, o ganho é muito maior do que a renúncia. O apego excessivo pode impedir o desenvolvimento.
“Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo...” (Fp.3.13-14).

O MEIO DA JORNADA

“Os teus remadores te conduziram sobre grandes águas; o vento oriental te quebrantou no meio dos mares” (Ez.27.26).
Estar no meio do mar pode ser assustador. A grandeza do oceano faz com que nos sintamos insignificantes. Tal é o nosso sentimento diante dos grandes empreendimentos, desafios e problemas da vida. Por isso, precisamos de Deus. Os navios antigos, por não terem motores, dependiam dos remos, mas principalmente do vento. Sua falta seria um problema. A calmaria nos paralisa. É um tempo quando nada acontece. Precisamos esperar. É hora propícia para o descanso, embora a ansiedade nos assedie.
Em outros momentos, os ventos são contrários (At.27.4). As circunstâncias nos impelem em sentido oposto ao que desejamos. Precisamos resistir, recolher as velas e remar.
Durante grande parte da viagem, os navegantes não veem a terra, nem a origem nem o destino. Nesse momento não se pode viver por vista, mas pela fé. A determinação em prosseguir deve ser obstinada. A insegurança e o medo nos ameaçam, mas a fé os sobrepuja e vence. Quantas vezes nos sentimos assim? Não vemos coisa alguma. Nosso passado está perdido e o futuro parece inatingível. Porém, nossa confiança está em Deus, que não nos deixará perecer.
Os navios antigos não possuíam bússola. A orientação era determinada pela posição do sol e das estrelas (At.27.20). Logo, o navegador deveria olhar para cima quando precisasse se orientar. Nós também não podemos viver apenas por referências terrenas, pois estas são incertas.
“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Cl.3.2). Os perigos marítimos são muitos, principalmente naquelas viagens dos tempos bíblicos, quando as naus não eram tão fortes e equipadas como as atuais. Os recursos de navegação eram rudimentares. Em todos os tempos, porém, alguns riscos são comuns: as rochas submersas (Jd.12), os icebergs, os piratas e, principalmente, as tempestades.
Os icebergs são traiçoeiros, pois a parte submersa pode ser muito maior do que a que se vê na superfície. Não podemos subestimá-los, considerando-nos, por arrogância, capazes de enfrentá-los. Por esta causa, pereceu o Titanic, em 1912. Algumas situações que parecem ruins podem tornar-se péssimas. Alguns indivíduos que não parecem confiáveis, podem ser muito perigosos. Devemos ser prudentes, evitando lugares e pessoas que possam representar riscos desnecessários (Tt.3.10; IITm.2.16).
As colisões do percurso podem causar avarias ao casco. Um pequeno furo pode ser suficiente para que entre muita água, capaz de levar a pique uma grande embarcação. Portanto, não podemos considerar de pequena importância os pecados que tenazmente nos perseguem, por mais inofensivos que possam parecer.
Quando se está no meio de um trajeto, o risco de continuar é semelhante ao risco de retroceder. Então, prossigamos para o alvo. A jornada é longa e o deslocamento é quase sempre lento. Sejamos pacientes e perseverantes. Não vale a pena voltar. Não façamos como os israelitas que desejaram retornar ao Egito (Num.14.3).
“O justo viverá da fé e se ele retroceder, a minha alma não tem prazer nele” (Heb.10.38).

A TEMPESTADE

“Mas o Senhor lançou sobre o mar um grande vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, de modo que o navio estava a ponto de se despedaçar” (Jn.1.4).
Algumas vezes, a embarcação é atingida pela forte chuva, sacudida pelo vento e açoitada pelas grandes ondas. Suas estruturas são provadas com rigor. É assim também conosco. Somos atingidos por muitas tribulações que parecem destruidoras. As tempestades são previsíveis. Não sabemos quando virão, mas sua vinda é certa. Erram gravemente aqueles que se iludem, pensando que a vida seja fácil, imaginando que não haja ataques nem reveses. Aquele que se converte ao evangelho de Cristo deve esperar tribulações e lutas, pois elas fazem parte do nosso processo de aperfeiçoamento (Jo.16.33; IPd.1.7; Rm.5.3-5). As dificuldades são necessárias, úteis e importantes para o nosso crescimento.
Sabemos que a chuva, seja garoa ou tempestade, vem sobre os maus e os bons (MT.5.45). O apóstolo Paulo enfrentou grande temporal enquanto navegava para Roma (At.27.18). O próprio Jesus, com os discípulos, conheceu a agitação no mar da Galiléia (Mt.8.24). Não é apenas o ímpio que enfrenta problemas sérios na vida. Em alguns momentos, ocorre até o contrário do que se espera: o justo está sendo atribulado, enquanto os incrédulos se encontram em aparente tranquilidade (Sl.73).
A tempestade pode ocorrer como ato do juízo divino, mostrando que erramos o rumo (Jn.1.4), ou simplesmente como tribulações naturais que vêm para provar a nossa fé (Mt.8.24).
Existem algumas regiões dos mares onde a navegação é desaconselhável. São lugares perigosos, onde as borrascas são constantes ou a profundidade é insuficiente. As estações do ano também ajudam a prever um tempo tranquilo ou hostil. Assim, se o viajante, mesmo alertado, quiser se aventurar, estará assumindo a responsabilidade pelos possíveis danos. Na vida, existem situações que geralmente conduzem ao prejuízo e à morte. Se tantas pessoas pereceram naquele trajeto, por quê haveremos de segui-lo? Se Deus nos tem avisado, por quê seremos insistentes na prática do mal? Não poderemos reclamar quando estivermos encalhados ou submersos.
Não há como dizer que todas as viagens serão bem sucedidas. Quando estimulamos as pessas a buscarem seus sonhos, não podemos generalizar a possibilidade de êxito, pois alguns projetos são errados e Deus não os abençoará. O cruzeiro de Jonas fracassou (Jn.1.15). Os navios de Tiro foram destruídos, ainda que tenham sido bem preparados (Ez.27.27). O mesmo aconteceu com os de Josafá (IRs.22.48). Precisamos examinar nossos propósitos, sob a luz da palavra de Deus, antes de colocá-los em prática.

CARGAS AO MAR

No meio do mar bravio, o barco precisa manter sua flutuabilidade. Para tanto, todo peso que não seja indispensável deve ser lançado fora (Jn.1.4). Muitos viajantes levam bagagem excessiva. São hábitos do passado, ídolos, culpas, ressentimentos, coisas que precisam ser abandonadas. Com elas não poderemos prosseguir. O apego pode ser fatal.
“Como fôssemos violentamente açoitados pela tempestade, no dia seguinte começaram a lançar a carga ao mar” (At.27.18).
A renúncia precisa ser completa em se tratando daquilo que não pode ser levado para o nosso destino pelo fato de ser incompatível, prejudicial ou inútil. Precisamos nos dedicar ao principal, eliminando o que rouba nosso tempo, energia, dinheiro e outros recursos. Aquele que se recusa a entregar o que precisa ser eliminado corre o risco de naufragar, levando consigo outras pessoas.
Em se tratando da vida cristã, o pecado é a carga mais pesada que pode existir (Heb.12.1-2). Alguns, por não renunciarem à iniquidade, naufragaram na fé (ITm.1.19-20). Naufrágio é fracasso, podendo ser mortal ou não, transitório ou definitivo.

CLAME AO SENHOR

Algumas vezes, enfrentamos situações que são verdadeiras tormentas. Parece que estamos perdendo o controle da vida. Devemos buscar ao Senhor para que nos proteja, de modo que não sejamos tragados pelas ondas.
“O mestre do navio, pois, chegou-se a ele, e disse-lhe: Que estás fazendo, ó tu que dormes? Levanta-te, clama ao teu Deus; talvez assim ele se lembre de nós, para que não pereçamos” (Jn.1.6).
Aqueles que receberam Jesus Cristo como salvador contam com sua divina presença dentro do barco e podem clamar a ele sempre que for necessário. Todavia, além de estar presente, é importante que ele seja o comandante. Nossas vidas precisam seguir a sua direção. Além de Salvador, precisamos reconhecê-lo como Senhor. Cristo é aquele a quem o vento e o mar obedecem (Mt.8.27). Contudo, é preciso perguntar: Será que nós o obedecemos?

A ÂNCORA

Este é um dos mais importantes instrumentos das grandes embarcações. É utilizada para prender o navio, de modo que ele não seja levado pelas águas. A âncora é lançada para alcançar algo que está próximo, mas ainda não pode ser tocado com as mãos, seja uma rocha ou o próprio porto.
“Ora, temendo irmos dar em rochedos, lançaram da popa quatro âncoras” (At.27.29).
“Tenhamos poderosa consolação, nós, os que nos refugiamos em lançar mão da esperança proposta; a qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até o interior do véu...” (Heb.6.18-19).

A CHEGADA

Se a nossa viagem é feita de acordo com os propósitos do Senhor e se ele comanda o nosso barco, chegaremos salvos ao nosso destino. Que o Senhor nos fortaleça enquanto navegamos nas águas turbulentas deste mundo. Que alcancemos portos seguros, que representam o bom resultado do nosso trabalho com a bênção de Deus. E, ao terminar esta vida, chegaremos à pátria celestial, nosso último porto.

Os Dons Temporários


OS DONS TEMPORÁRIOS

INTRODUÇÃO

Os batistas acreditam historicamente que alguns dons espirituais (e ofícios) pertenceram à infância da igreja do Senhor. Esse foi um resultado natural de posicionamento em relação a Bíblia. Eles a asseguraram como "única regra de fé e prática". Esta posição também foi defendida por protestantes ortodoxos.
Por outro lado o Catolicismo e a maioria dos cultos sempre reivindicaram possuir dons milagrosos. Profetas inspirados, novas revelações, curas milagrosas e sinais sempre foram ostentados por estes grupos. Em tempos recentes um movimento religioso chamado "renovação carismática" tem reivindicado que os dons milagrosos estão sendo re-restabelecidos em seu âmbito. Este movimento é agora interdenominacional e tem experimentado um crescimento tremendo.
Quando a ênfase moderna para milagres é examinada, pensamos que o caminho está sendo preparado para a vinda do Anticristo (II Tessalonicenses 2:8-12). A sua vinda será durante um tempo de grande ênfase aos milagres (Mateus 24:24; 7:22-23). Convém às pessoas de Deus examinar tudo com o holofote da Palavra de Deus.

I. OS NOVE DONS TEMPORÁRIOS.

Em I Coríntios 12:8-10, nós temos listados nove dons que foram possuídos peculiarmente pelas igrejas apostólicas. Estes dons (assim como o oficio de apóstolo e profeta) foram temporário. Nosso plano é definir primeiramente estes dons e então provar que eles não foram dados por Deus como um dom permanente.
A. A palavra de sabedoria.Esta era a habilidade sobrenatural de tomar decisões ou não falar baseando-se em estudo ou premeditação, mas pelo trabalho direto do Espírito Santo na mente (Atos 6:8-10, Mateus 10:19-20). [Por que aqueles que reivindicam possuir este presente contratam advogados quando se envolvem em litígio?]
B. A palavra de conhecimento.Esta era a habilidade de saber fatos e compreender situações em virtude de uma revelação direta pelo Espírito Santo (Atos 5:1-10, II Reis 5:25-26).
C. O Dom da fé.Isto é o que nós chamaríamos de "fé milagrosa" (I Coríntios 13:2, Atos 3:1-9). Esta fé não era possuída por todos os crentes, mas era soberanamente dada por Deus segundo o Seu querer (I Coríntios 12:11). Não deve ser confundida com a fé salvadora, comum a todos os crentes.
D. Dons de cura.Esta era a habilidade de curar à vontade (Atos 9:32-35). A cura foi executada como um sinal (João 10:38, Atos 4:29-30).
E. Operar os milagres.Esta era a habilidade de fazer milagres como um sinal ou a confirmação de que a mensagem era de Deus (Hebreus 2:3-4).
F. Profecia.Esta era a habilidade de receber e comunicar à outras pessoas mensagens ou doutrinas que vinham da revelação direta de Deus. A Bíblia foi escrita por profetas.
G. Discernir de espíritos.Esta era a habilidade de discernir se aqueles que reivindicavam exercitar dons espirituais eram de Deus ou de Satanás. As igrejas primitivas não tinham um Novo Testamento completo para examinar os ensinos dos profetas.
H. Línguas.Esta era a habilidade sobrenatural de falar em idiomas que não haviam sido adquiridos através de estudo (Atos 2:1-11). Isso aconteceu como um sinal (I Coríntios 14:22).
I. Interpretação de línguas.Esta era a habilidade sobrenatural de interpretar aqueles que falavam em línguas (I Coríntios 14:27).

II. FATOS QUE PROVAM A NATUREZA TEMPORÁRIA DESTES DONS

Nesta seção desejamos provar a afirmação de que alguns dons eram temporários. Dizendo isto, precisa ser entendido que nós não estamos tentando provar que Deus não cura, faz milagres, ou conduz e ilumina o Seu povo. Todo crente regozija-se quando Deus ouve as suas orações. Há uma diferença, porém, entre Deus que cura em resposta a oração e em um homem que tem o dom de cura como um sinal. O que nós estamos afirmando é que esses dons que tinham a finalidade de autenticação ou revelação eram temporários. Deixe-nos olhar agora a algumas das razões e o por quê esta posição realmente é verdadeira.
A. As igrejas primitivas tinham necessidades especiais.As igrejas apostólicas tiveram algumas necessidades que não são encontradas nas igrejas hoje, muito obviamente.
1. Ela não tinha o Novo Testamento completo, então teve a necessidade de várias revelações divinas.2. Ela precisava de sinais para autenticar as revelações recebidas (Hebreus 2:3-4).
Nenhuma das razões dadas pelos Pentecostais modernos para nossa suposta necessidade de dons milagrosos são Bíblicas. Eles afirmam que estes dons farão da igreja mais espiritual, porém os dons necessariamente não tiveram este efeito na igreja apostólica (Compare I Coríntios 1:7 com I Coríntios 3:1-3). Eles reivindicam que: como as pessoas de Deus ainda adoecem, ainda precisamos de dons de cura. Isto revela a falta de entender que os dons de cura agiam como um sinal para os incrédulos. Deus ainda cura de acordo com a Sua própria vontade mas não como um sinal. Não há nenhuma razão Bíblica para que as igrejas com um completo e totalmente autêntico Novo Testamento necessitem destes nove dons milagrosos.
B. O testemunho da história da igreja.A história da igreja confirma o ensino de que estes dons milagrosos foram limitados a tempos apostólicos (Hebreus 2:3-4). João Chrysostom (345-407 A.D.) o famoso pregador de Antioquia dizia em relação a I Coríntios capítulo 12. Este trecho todo é muito obscuro: mas a obscuridade é produzida por nossa ignorância sobre os fatos referidos e por sua cessação, sendo que os que aconteciam já não mais acontecem.
Os Pentecostais reivindicam que a carnalidade e a falta de fé são os responsáveis para que os dons deixem de existir. Isto porém contradiz vários fatos:
1. A igreja em Corinto era carnal (I Coríntios 3:1-3) contudo tive abundância de dons .2. Os dons são soberanamente dados por Deus (I Coríntios 12:11). Se eles cessaram tratou-se da vontade de Deus que eles cessassem e não porque faltou fé nos crentes.3. Cristo sempre teve igrejas sãs e elas teriam recebido estes dons se elas fossem disponíveis (Mateus 16:18).
C. O testemunho do Apóstolo Paulo.Em I Coríntios 13:1-13, Paulo está revelando a importância do amor e a sua superioridade sobre outros dons. Provando a superioridade do amor ele declara algumas verdades interessantes relativas à natureza temporária dos dons milagrosos. Vejamos alguns destes fatos.
1. Em I Coríntios 13:10, é anunciado um princípio básico. Somos ensinados que o incompleto será substituído com a vinda daquilo que é perfeito. A revelação incompleta do vs. 10 será obviamente os dons milagrosos (vs. 9), e nós acreditamos que a Bíblia é perfeita. Sendo assim o vs. 10 ensina obviamente que o cânon completo do Novo Testamento seria superior e traria o fim dos dons milagrosos. Alguns tentaram evitar esta lógica dizendo "o que é perfeito" referindo-se à vinda de Cristo. Esta interpretação será rejeitada pelas seguintes razões:
a. "Perfeito" é aplicado a um objeto neutro. É difícil acreditar que Paulo referira-se a Cristo como um "o que".b. O contexto não está tratando do retorno de Cristo mas diferentes graus para se completar a revelação:(1) Revelação parcial dos dons espirituais (vs. 9)(2) Revelação completa da palavra de Deus(3) A escritura deve ser interpretada de acordo com seu contexto.c. Em Tiago 1:25 a Bíblia é tida como "perfeita".
2. Em I Coríntios 13:11, temos a insinuação de que os dons milagrosos foram para os tempos da infância da igreja.3. Em I Coríntios 13:8-13, Paulo parece comparar a permanência relativa da fé, esperança e amor com os dons milagrosos.
a. O amor nunca falha (vs. 8). Esta é uma graça que nós desfrutaremos até mesmo no Céu para sempre.b. A fé e a esperança continuam, quando comparadas aos dons milagrosos (vs. 13, 8-10). Lembremo-nos porém que o amor ainda é superior a fé e a esperança, pois elas serão desnecessárias após o retorno de Cristo (Romanos 8:24).c. Os dons milagrosos foram temporários (vs. 8). Eles não serão eternos como o amor e não continuarão até o retorno de Cristo como a fé e a esperança.

CONCLUSÃO

Uma vez entendido o real propósito dos dons milagrosos o estudante não deveria ter mais problemas para entender a natureza temporária dos dons temporários. Hoje em dia não há nas igrejas dons que envolvam uma revelação direta de Deus. Igualmente os dons de sinais que serviam para a confirmação de novas revelações têm cessado. Aqueles que acreditam que estes dons ainda estão em operação não podem dizer: "A Bíblia é exclusivamente nossa regra de fé e prática". Para eles a Bíblia é uma revelação em aberto. As igrejas Bíblicas acreditam por outro lado que a Bíblia é a completa revelação de Deus.
Autor: Pr Ron CrispTradução: Albano Dalla PriaRevisão e Editoração: Calvin Gardner(voltar aos tópicos desse estudo)

Os Dons



OS DONS TEMPORÁRIOS
INTRODUÇÃO
Os batistas acreditam historicamente que alguns dons espirituais (e ofícios) pertenceram à infância da igreja do Senhor. Esse foi um resultado natural de posicionamento em relação a Bíblia. Eles a asseguraram como "única regra de fé e prática". Esta posição também foi defendida por protestantes ortodoxos.
Por outro lado o Catolicismo e a maioria dos cultos sempre reivindicaram possuir dons milagrosos. Profetas inspirados, novas revelações, curas milagrosas e sinais sempre foram ostentados por estes grupos. Em tempos recentes um movimento religioso chamado "renovação carismática" tem reivindicado que os dons milagrosos estão sendo re-restabelecidos em seu âmbito. Este movimento é agora interdenominacional e tem experimentado um crescimento tremendo.
Quando a ênfase moderna para milagres é examinada, pensamos que o caminho está sendo preparado para a vinda do Anticristo (II Tessalonicenses 2:8-12). A sua vinda será durante um tempo de grande ênfase aos milagres (Mateus 24:24; 7:22-23). Convém às pessoas de Deus examinar tudo com o holofote da Palavra de Deus.
I. OS NOVE DONS TEMPORÁRIOS.
Em I Coríntios 12:8-10, nós temos listados nove dons que foram possuídos peculiarmente pelas igrejas apostólicas. Estes dons (assim como o oficio de apóstolo e profeta) foram temporário. Nosso plano é definir primeiramente estes dons e então provar que eles não foram dados por Deus como um dom permanente.
A. A palavra de sabedoria.Esta era a habilidade sobrenatural de tomar decisões ou não falar baseando-se em estudo ou premeditação, mas pelo trabalho direto do Espírito Santo na mente (Atos 6:8-10, Mateus 10:19-20). [Por que aqueles que reivindicam possuir este presente contratam advogados quando se envolvem em litígio?]
B. A palavra de conhecimento.Esta era a habilidade de saber fatos e compreender situações em virtude de uma revelação direta pelo Espírito Santo (Atos 5:1-10, II Reis 5:25-26).
C. O Dom da fé.Isto é o que nós chamaríamos de "fé milagrosa" (I Coríntios 13:2, Atos 3:1-9). Esta fé não era possuída por todos os crentes, mas era soberanamente dada por Deus segundo o Seu querer (I Coríntios 12:11). Não deve ser confundida com a fé salvadora, comum a todos os crentes.
D. Dons de cura.Esta era a habilidade de curar à vontade (Atos 9:32-35). A cura foi executada como um sinal (João 10:38, Atos 4:29-30).
E. Operar os milagres.Esta era a habilidade de fazer milagres como um sinal ou a confirmação de que a mensagem era de Deus (Hebreus 2:3-4).
F. Profecia.Esta era a habilidade de receber e comunicar à outras pessoas mensagens ou doutrinas que vinham da revelação direta de Deus. A Bíblia foi escrita por profetas.
G. Discernir de espíritos.Esta era a habilidade de discernir se aqueles que reivindicavam exercitar dons espirituais eram de Deus ou de Satanás. As igrejas primitivas não tinham um Novo Testamento completo para examinar os ensinos dos profetas.
H. Línguas.Esta era a habilidade sobrenatural de falar em idiomas que não haviam sido adquiridos através de estudo (Atos 2:1-11). Isso aconteceu como um sinal (I Coríntios 14:22).
I. Interpretação de línguas.Esta era a habilidade sobrenatural de interpretar aqueles que falavam em línguas (I Coríntios 14:27).
II. FATOS QUE PROVAM A NATUREZA TEMPORÁRIA DESTES DONS
Nesta seção desejamos provar a afirmação de que alguns dons eram temporários. Dizendo isto, precisa ser entendido que nós não estamos tentando provar que Deus não cura, faz milagres, ou conduz e ilumina o Seu povo. Todo crente regozija-se quando Deus ouve as suas orações. Há uma diferença, porém, entre Deus que cura em resposta a oração e em um homem que tem o dom de cura como um sinal. O que nós estamos afirmando é que esses dons que tinham a finalidade de autenticação ou revelação eram temporários. Deixe-nos olhar agora a algumas das razões e o por quê esta posição realmente é verdadeira.
A. As igrejas primitivas tinham necessidades especiais.As igrejas apostólicas tiveram algumas necessidades que não são encontradas nas igrejas hoje, muito obviamente.
1. Ela não tinha o Novo Testamento completo, então teve a necessidade de várias revelações divinas.2. Ela precisava de sinais para autenticar as revelações recebidas (Hebreus 2:3-4).
Nenhuma das razões dadas pelos Pentecostais modernos para nossa suposta necessidade de dons milagrosos são Bíblicas. Eles afirmam que estes dons farão da igreja mais espiritual, porém os dons necessariamente não tiveram este efeito na igreja apostólica (Compare I Coríntios 1:7 com I Coríntios 3:1-3). Eles reivindicam que: como as pessoas de Deus ainda adoecem, ainda precisamos de dons de cura. Isto revela a falta de entender que os dons de cura agiam como um sinal para os incrédulos. Deus ainda cura de acordo com a Sua própria vontade mas não como um sinal. Não há nenhuma razão Bíblica para que as igrejas com um completo e totalmente autêntico Novo Testamento necessitem destes nove dons milagrosos.
B. O testemunho da história da igreja.A história da igreja confirma o ensino de que estes dons milagrosos foram limitados a tempos apostólicos (Hebreus 2:3-4). João Chrysostom (345-407 A.D.) o famoso pregador de Antioquia dizia em relação a I Coríntios capítulo 12. Este trecho todo é muito obscuro: mas a obscuridade é produzida por nossa ignorância sobre os fatos referidos e por sua cessação, sendo que os que aconteciam já não mais acontecem.
Os Pentecostais reivindicam que a carnalidade e a falta de fé são os responsáveis para que os dons deixem de existir. Isto porém contradiz vários fatos:
1. A igreja em Corinto era carnal (I Coríntios 3:1-3) contudo tive abundância de dons .2. Os dons são soberanamente dados por Deus (I Coríntios 12:11). Se eles cessaram tratou-se da vontade de Deus que eles cessassem e não porque faltou fé nos crentes.3. Cristo sempre teve igrejas sãs e elas teriam recebido estes dons se elas fossem disponíveis (Mateus 16:18).
C. O testemunho do Apóstolo Paulo.Em I Coríntios 13:1-13, Paulo está revelando a importância do amor e a sua superioridade sobre outros dons. Provando a superioridade do amor ele declara algumas verdades interessantes relativas à natureza temporária dos dons milagrosos. Vejamos alguns destes fatos.
1. Em I Coríntios 13:10, é anunciado um princípio básico. Somos ensinados que o incompleto será substituído com a vinda daquilo que é perfeito. A revelação incompleta do vs. 10 será obviamente os dons milagrosos (vs. 9), e nós acreditamos que a Bíblia é perfeita. Sendo assim o vs. 10 ensina obviamente que o cânon completo do Novo Testamento seria superior e traria o fim dos dons milagrosos. Alguns tentaram evitar esta lógica dizendo "o que é perfeito" referindo-se à vinda de Cristo. Esta interpretação será rejeitada pelas seguintes razões:
a. "Perfeito" é aplicado a um objeto neutro. É difícil acreditar que Paulo referira-se a Cristo como um "o que".b. O contexto não está tratando do retorno de Cristo mas diferentes graus para se completar a revelação:(1) Revelação parcial dos dons espirituais (vs. 9)(2) Revelação completa da palavra de Deus(3) A escritura deve ser interpretada de acordo com seu contexto.c. Em Tiago 1:25 a Bíblia é tida como "perfeita".
2. Em I Coríntios 13:11, temos a insinuação de que os dons milagrosos foram para os tempos da infância da igreja.3. Em I Coríntios 13:8-13, Paulo parece comparar a permanência relativa da fé, esperança e amor com os dons milagrosos.
a. O amor nunca falha (vs. 8). Esta é uma graça que nós desfrutaremos até mesmo no Céu para sempre.b. A fé e a esperança continuam, quando comparadas aos dons milagrosos (vs. 13, 8-10). Lembremo-nos porém que o amor ainda é superior a fé e a esperança, pois elas serão desnecessárias após o retorno de Cristo (Romanos 8:24).c. Os dons milagrosos foram temporários (vs. 8). Eles não serão eternos como o amor e não continuarão até o retorno de Cristo como a fé e a esperança.
CONCLUSÃO
Uma vez entendido o real propósito dos dons milagrosos o estudante não deveria ter mais problemas para entender a natureza temporária dos dons temporários. Hoje em dia não há nas igrejas dons que envolvam uma revelação direta de Deus. Igualmente os dons de sinais que serviam para a confirmação de novas revelações têm cessado. Aqueles que acreditam que estes dons ainda estão em operação não podem dizer: "A Bíblia é exclusivamente nossa regra de fé e prática". Para eles a Bíblia é uma revelação em aberto. As igrejas Bíblicas acreditam por outro lado que a Bíblia é a completa revelação de Deus.
Autor: Pr Ron CrispTradução: Albano Dalla PriaRevisão e Editoração: Calvin Gardner(voltar aos tópicos desse estudo)


PRAÇA: Sardes foi devastada por um terremoto em 17 d.C. Os romanos suspenderam a cobrança de impostos e enviaram fundos para a ajudar na reconstrução da cidade. Algumas estruturas foram reparadas e outras foram destruídas para dar lugar a novos edifícios. A grande praça mostrada aqui estava localizada próximo ao centro da cidade.
TEMPLO: Sardes foi uma das cidades legendárias da Ásia Menor, onde hoje é a Turquia. No sétimo século a.C., Sardes foi a capital da Lídia. Ouro foi encontrado no rio próximo de Sardes e reis que moravam lá foram renomados por sua riqueza. Os persas capturaram Sardes no sexto século e fizeram dela um centro administrativo para a parte oeste do seu império. A famosa "estrada real" conectava Sardes com outras cidades do leste. Nos tempos do Novo Testamento, Sardes foi parte da província Romana


A Palavra de Deus I Sm.17.41-47, fala através da vida de seu servo Davi, a qual Deus mostrou quão grande é o seu poder na vida daqueles que realmente CONFIAM NELE! Eu imagino que não só Golias como todos ou outros filisteus, deveriam naquele momento, estarem fazendo zombarias com Davi. Eles não tinham idéia da tamanha Glória de Deus na vida daquele pequeno(Davi). Talvez hoje você se encontra na mesma situação, enfrentando situações contra um "Golías", mas o Senhor te diz: "Não Temas, pois sou contigo nesta peleja, mostrarei q sou Deus na tua vida, da mesma forma que exaltei meu pequeno servo no passado, também te exaltarei, Eu sou o mesmo. Eis que não te chamei para ficar no oculto, mas te chamei para ser luz do mundo e sal da terra, manifestarei meu poder na tua vida e meu nome será glorificado. Me busque e seje fiel. Operei no passado através da Fé, hoje se vc realmente crer em meu poder, de fato tu verás o "Golías" cair por terra diante de ti.Tu és um VENCEDOR pelo nome de Jesus Cristo. por isso devemos CONFIAR E ADORAR!!!“Deus é o Nosso Refúcio e Fortaleza, socorro bem presente na angústia!!!“ Sl 46:1 Paz do Senhor!Em todo o decorrer de nossa história, vida e caminhada com Deus passamos por lutas, provas, tribulações e provações, mas também recebemos vitórias, bençãos e possuimos temor e confiança em nossos corações!!!Há momentos em que desistir parece uma saída. Fugir parece um atalho, e desanimar parece uma alternativa, mas quando nos colocamos na dispensação de Deus sabemos que tudo o que acontece conosco é um novo ensinamento para a nossa vida!!!Mesmo quando em angustia nosso coração reserva um pouco de confiança. Nessas horas, devemos reunir a pouca força que nos resta e adorar, adorar, adorar...O caminho mais rápido para a benção é a Adoração! Creia Nisso e Adore a Deus. Ele te livrará!